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Quinze dias após acidente que matou 41 pessoas na BR-116, 37 corpos são identificados e 36 liberados pelo IML

Identificações realizadas no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte

Quinze dias após acidente que matou 41 pessoas na BR-116, 37 corpos são identificados e 36 liberados pelo IML
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Quinze dias após o acidente que matou 41 pessoas e feriu 11 na BR-116, em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, a Polícia Civil informou, neste domingo (5), que 37 corpos das vítimas foram identificados e 36 liberados pelo Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte.

A batida envolveu um ônibus de viagem, uma carreta e um carro, na madrugada do dia 21 de dezembro do ano passado, no km 285 da BR-116, no distrito de Lajinha. O Corpo de Bombeiros informou que o acidente aconteceu às 3h30.

O ônibus da empresa Emtram saiu de São Paulo na sexta-feira (20), por volta das 7h, do terminal rodoviário do Tietê, e tinha como destino o estado da Bahia.

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Inicialmente, segundo informações repassadas à corporação, o acidente teria ocorrido após um pneu do ônibus estourar e o motorista perder o controle da direção, batendo contra uma carreta. Um carro que vinha atrás também colidiu com o ônibus, que pegou fogo.

Já de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, informações preliminares e vestígios no local demonstraram que, possivelmente, um grande bloco de granito de soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário. Logo após o impacto da pedra com o ônibus ocorreu um grande incêndio. A polícia investiga as circunstâncias do acidente.

Em nota, a empresa Emtram lamentou o acidente, disse que está colaborando na investigação da causa do acidente e que "empenhando máximo esforço para auxiliar as pessoas envolvidas e seus familiares, oferecendo e providenciando todo o apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico".

A Agência Nacional de Transportes Terrestres também se pronunciou sobre o ocorrido, confirmando que o veículo e a transportadora estavam com a documentação regular, e que o ônibus possuía Seguro de Responsabilidade Civil e Certificado de Segurança Veicular válidos.

Trecho teve radares removidos

De acordo com apuração do repórter Jerry Santos, da Inter TV, exatamente no trecho da rodovia onde ocorreu o acidente havia um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h. Este e outros radares foram removidos recentemente desta parte da BR-116 por estarem com a documentação vencida.

Nos últimos dias, ao menos três acidentes com vítimas fatais aconteceram em frente a locais onde os radares existiam, mas foram retirados. De acordo com o DNIT, novos radares serão colocados nos mesmos locais em 2025, com uma nova empresa responsável pela instalação.

 

Fonte/Créditos: Alex Araújo, g1 Minas

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